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Mostrando postagens de maio, 2010
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Carlos Drummond de Andrade (...) Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero silêncio um pouco ficou, um pouco nos muros zangados, nas folhas, mudas, que sobem. Ficou um pouco de tudo no pires de porcelana, dragão partido, flor branca, ficou um pouco de ruga na vossa testa, retrato. (...) E de tudo fica um pouco. Oh abre os vidros de loção e abafa o insuportável mau cheiro da memória. (Resíduo) Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro. Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cida
UM CANTO PARNASIANO: A POESIA DE JOSÉ BASTOS Segundo Hamilton Nepomuceno, organizador e prefaciador da segunda edição de Horas Líricas, primeiro e único livro do poeta Itabunense José Bastos (1905 – 1937), nascido no então arraial de Água preta, hoje o bairro Antique, o poeta completou o aprendizado das letras na cidade natal, depois seguiu para a capital de onde retornara por conseqüência da morte de seu pai em Agosto de 1918. Continuou seus estudos no Colégio Cabral, não podendo completá-lo por se ver forçado a empregar-se no comércio a fim de assegurar sua manutenção pessoal e minorar os sacrifícios da mãe. Trabalhou na Livraria Colombo, onde teve acesso à obra dos maiores autores nacionais e estrangeiros, período em que assinou seu primeiro soneto, “Náiade Exilada”, publicado no jornal local “O Intransigente” em Dezembro de 1924. No ano seguinte segue para Salvador onde conclui o curso secundário e dá aulas para os alunos do ensino primário, no Ginásio Ipiranga. Retorna para Itabun
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Ampliado prazo para a votação do hino de Itabuna Em função da grande movimentação de pessoas que têm procurado os postos de votação instalados no Centro Administrativo Firmino Alves, Jequitibá Plaza Shopping e no estande instalado na praça Adami, para votar na escolha das três finalistas para o Hino Oficial de Itabuna, o secretário de Educação, Gustavo Lisboa, anunciou a prorrogação do prazo até o dia 2 de junho. A votação na sede da Prefeitura pode ser realizada no período das 8 às 14 horas; no estande da CDL na praça Adami, das 9 às 17 horas; e no Jequitibá Plaza Shopping, das 10 às 22 horas. Toda pessoa com idade a partir de 16 anos e portadora de CPF está apta para participar da escolha. O lançamento do hino está programado para ocorrer durante os festejos do Centenário da cidade, em 28 de julho, com a sua execução através da Orquestra Sinfônica da Bahia. Texto: Kleber Torres
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Poetas visitam a biblioteca prof@ Valdelice Soares Pinheiro Aconteceu no dia 10 de maio de 2010। Os poetas Adeildo Marques (foto), Romilton Teles e Antônio Oliveira visitaram a Biblioteca Valdelice Soares Pinheiro para desvendarem, eles também, “O Mistério do Armário”। Na oportunidade, contaram histórias pitorescas de um povo batalhador e recitaram poesias na biblioteca। Foi uma noite muito interessante। Os poetas deverão retornar para um recital sobre o Centenário de Itabuna. Poetas do tão movimentado Clube do Poeta Sul da Bahia retornarão para um maravilhoso recital a visita está sendo esperada com muita expectativa pelos professores e alunos que se sentiram privilegiados com desenvoltura dos poetas e interpretação da poesia contemporâne. a data será programada pela professora e poetisa Zélia Possidônia (foto) que é uma grande defensora de todos os poetas da região.
Três poemas de Joselito dos Reis Censura em Querer Oh! Morena, Mulher, Menina, Inocência, Serena. Flor bonina Orvalho da manhã... Como o vento passou. Como um anjo chorou। Deixando teus rastros Na paixão de um poeta Sem entender teu coração (...) Que ficou depenado, fechado Sem poder cantar para ti A canção mais linda A canção do amor Mas canta para o mundo Dizendo o significado De uma flor Do amor। Sozinho Queria ser sozinho Como um grito sem eco no infinito. Queria ser sozinho Como um boêmio na madrugada Queria ser sozinho Como o Sol, a Lua, o Mar. Queria ser sozinho Como aquele pássaro no espaço a voar. Queria ser sozinho... Enfim, Para não ter a quem amar. E não sonhar com o teu regresso Implorando amor! Em 1984 Mudança maldita A Itabuna A minha cidade cresceu De prédios e arranha-céus De máquinas a matar... Povo sem se cumprimentar! Luzes, coloridos mil De um mundo de sonhos E ilusão... Sem brio
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Morre em Cachoeira o poeta Damário da Cruz poeta e jornalista Damário Da Cruz faleceu, na madrugada desta sexta-feira (21), em decorrência de um câncer no pulmão. O corpo de Damário, autor do clássico 'Todo Risco', foi velado no prédio da Câmara de Vereadores, em Cachoeira, onde assentou o café literário Pouso da Palavra. O último poema de Damário DaCruz parece profético: Gran Finale Avise aos amigos que preparo o último verso A vida dura menos que um poema e no amanhecer mais próximo saio de cena Fonte: Bahia Notícias
TEMPO PARA PENSAR! “Refazer” Percebo o belo em tudo que fito Da janela do meu aconchego, Contemplo a natureza, O belo da vida! Os pássaros cantando, ensaiando! Para cumprir o espetáculo De um novo dia, Com seus vôos encantadores, Formando desenhos de vários tipos, Além dos vôos rasantes Configurando um só espetáculo! Da natureza: mesmo aquele que voa solitário, Talvez seja necessário, especial, Para traçar a rota que planejou Seguir em vôos de longa temporada; Começam a estréia de vôos rasantes, Com a responsabilidade de orientar seu grupo Para a preservação da espéकी E todo um fascínio! Como é belo ver a natureza Na sua plenitude! As plantas e arvoredos Acordando com o canto dos pássaros Que fazem couro em agradecimento Pelo agasalho que tiveram Durante a noite! Num total silêncio! O dia já querendo clarear; Vai abrindo folha por folha, Como se espreguiçando De um sono profundo! Como é bela e sabia a natureza, Que a cada dia renova toda sua existêनकिया No mais puro e belo, fascínio Pe

उम

Poe(Cachoeira)meu O que me importa a rima Se o seu curso jaz em agonia O que me importa a métrica Se o primeiro toque do réquiem já ecoou no tempo. Sem esquife o seu curso jaz coberto pelas baronesas e Pelos dejetos nossos de cada de dia, derramados em seu leito como se prantos fossem. Em vida, plenos sempre cantados em versos e prosas pelas almas sensíveis. Hoje na morte tu és tombado pelos antes inteiros ambientalistas, sem nenhum vintém, sugam o seu último suspiro com falsos remédios paliativos. Como em Ladainha entoemos Rio Cachoeira, rio dos ribeirinhos Rogai por nós Dos pescadores amém. Rio das lavadeiras usando o anil Rogue por nós Rio das peladas nas margens amém Rio testemunho dos amores e tragédias perdidas no tempo Rogue por nós, Rio das estórias dos pescadores e outros mentirosos mais amém Preciso de uma pausa (um fôlego)... Não fui criança do Rio Cachoeira Mas ao contemplá-lo sinto a energia do curso da história em busca do Mar... Cláudio da Luz 18.05.2010
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Clube do Poeta Sul da Bahia desenvolve projeto para salvar os rios da região O rio Cachoeira é um importante Rio do sul da Bahia, banha diversos municípios e nasce na Serra de Quiricana município de Itororó com o nome de rio Colônia, encontrando o rio Salgado no município de Itapé, se transforma no Cachoeira até desaguar em Ilhéus, numa extensão de cerca de 130 quilomentros। Conta ainda com o desembocar do Rio Piabanha que nasce na confluência dos municípios de Pau Brasil e Jussari, passando pelo distrito itabunense de Itamaracá. Hoje o Piabanha que abastece a população desse distrito, é considerado um dos maiores afluentes do Rio Cachoeira, que ainda goza do privilégio de ter sua nascente em local ainda privilegiado remanescente da Mata Atlantica। Ao contrário do Colônia que tem suas nascentes no município देवास्तादास e que precisam ser reparadas com mais atenção pelas autorides, pois são rios muitos importantes para mais de dez municpios do sul da Bahia que precisam das suas áगास
Concurso de poesias pagará R$ 9 mil em prêmios Publicado em 20/04/2009 pelo(a) wiki repórter BrasilWiki!, São Paulo-SP BrasilWiki! coloca no ar na próxima quarta-feira (22), o maior concurso digital de poesias do Brasil: Talentos, que pretende abrir espaço para a produção das centenas de poetas anônimos espalhados pelo País. Ao contrário do primeiro concurso de poesias realizado por BW!, no ano passado, Talentos oferecerá prêmios em dinheiro aos vencedores: R$ 5 mil para o primeiro colocado, R$ 3 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro. Além disso, as 70 poesias mais bem avaliadas serão editadas em um livro. A iniciativa de lançar o concurso atende a uma constatação: a comunidade de poetas de BrasilWiki! é a que mais cresceu nos últimos meses, o que levou os editores do site a criarem um espaço específico para destacar as poesias na home page. Talentos terá um corpo de seis jurados para avaliar as poesias inscritas, todos eles ligados ao mundo das letras: Aercio Flavio Consol
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  Canto de Amor e Ódio a Itabuna de Telmo Padilha Como parte dos festejos do Centenário de Itabuna, a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) promoveu, na quarta-feira (5), em conjunto com a Prefeitura de Itabuna e a Editora Editus, o lançamento do livro Canto de Amor e Ódio a Itabuna, do poeta Telmo Padilha. O evento, realizado na Biblioteca Plínio de Ameida, reuniu artistas, intelectuais e profissionais liberais, além de familiares do poeta representados por Clara e Fernanda Padilha, marcando os festejos do 80º aniversário do autor, que faleceu em 16 de julho de 1997. Além de um show acústico de Nonato Teles e recital de Zélia Possidônio, reunindo poemas de Telmo Padiha, o lançamento livro contou com a presença do chefe de gabinete do governo municipal Ivan Montenegro, que representou o prefeito José Nilton Azevedo Leal, destacando a importância do livro como fator de difusão da cultura e da informação, “um instrumento necessário para todos nós”. O presidente da FICC, Cy
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Poetas preocupados com o descaso do Rio Cachoeira e suas nascentes Despedida da Ilhá do Jegue! Aqui os desbravadores de Itabuna plantaram suas hortas... O Clube do Poeta Sul da Bahia dando inicio a novas ações, projeta para os próximos dias uma visita as nascentes do Rio Cachoeira, onde serão plantadas mudas de árvores frutíferas e ornamentais tais como: Ipês, pau-brasil, mangueira, jequitibá, jaqueiras, ingás etc, que serão oferecidas por Dr. Jorge Ramos, “expert” no assunto e um grande defensor do meio ambiente. O Clube pretende reunir, além de poetas, jornalistas, ambientalistas,  magistrados, toda e qualquer pessoa que ama a natureza, para fazer o necessário trabalho de reflorestamento das nascentes do Cachoeira. A iniciativa tem tudo a ver com o Clube do Poeta, pois, afinal de contas, não são poucos os poetas que se inspiraram e se inspiram nas águas deste rio hoje tão degradado. Um rio mal amado por muitos que vivem às suas margens. Gente que desconhece que o rio tem corpo e

Mais um livro de Telmo Padilha lançado em Itabuna

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A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) estará promovendo na quarta-feira (5), às 19 horas, na Biblioteca Plínio de Almeida, em parceria com a Editora Editus da Universidade de Santa Cruz, o lançamento do livro Canto de amor e ódio a Itabuna, do poeta Telmo Padilha (foto). O evento, que integra a programação do centenário de Itabuna, deverá reunir políticos, artistas, escritores e intelectuais da região. O lançamento coincide com as comemorações do 80º aniversário do autor, que deixou mais de 30 livros publicados no país e no exterior. Canto de amor e ódio a Itabuna é o resultado de uma criteriosa seleção feita por José Haroldo Castro Vieira em 17 pastas com mais de cinco mil documentos, textos e poemas deixados pelo autor itabunense. O presidente da FICC, Cyro de Mattos, considera o lançamento do livro como uma homenagem e um reconhecimento a um poeta maior e que se equipara a autores de dimensão nacional como Florisvaldo Mattos, Sosígenes Costa e Valdelice Pinheiro. Qu