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Mostrando postagens de julho, 2013

Arquiteto lança livro de poesia na Associação Comercial de Ilhéus

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Com 65 páginas, a obra reúne versos diversificados em diferentes gêneros – quadras, hai-kais e sonetos.   O professor, arquiteto, urbanista e escritor, Guarani Valença de Araripe, lança livro de poesia intitulado ‘Anotações da Adolescência’, nesta quinta-feira, 25, às 19 horas, na sede Associação Comercial de Ilhéus. Com 65 páginas, a obra reúne versos diversificados em diferentes gêneros – quadras, hai-kais e sonetos. Natural do município cearense de São João do Pontal, Guarany Valença de Araripe viveu durante anos em Ilhéus, onde atuou como professor de Desenho no Ginásio Municipal e trabalhou como projetista na Prefeitura, atividade desenvolvida também em diversas cidades baianas. O autor publicou “História de Seo Alencar, meu pai”, edição independente; O Café Central- O Romance de João e Maria e, mais recentemente, “Brados Retumbantes de Uma Vida = Trajetória de Pedro Jaime, O Primogênito de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe”, como coautoria de Maria Helena Alencar, edit

A LUTA DA DEMOCRACIA DA CULTURA

POR UMA NOVA DEMOCRACIA CULTURAL  ou mudança de paradigmas do financiamento público para a cultura Estamos no aguardo das conferencias de cultura (municipal, territorial, estadual e nacional) para levar adiante a nossa proposta de reestruturação da política de editais, levando-se em conta que o mecanismo utilizado até então não contempla os anseios da sociedade, por ser excludente. Os citados editais, sem dúvida, são uma forma democrática da repartição dos recursos públicos, no entanto o processo para a escolha de contemplados ainda carregam consigo vícios autóctones, ou seja, os contemplados são sempre os mesmos, escolhidos por uma comissão de notáveis do saber, porque os critérios de análise são subjetivos, inclusive sendo considerada como  critério relevante para a escolha dos contemplados a “excelência e qualidade técnica do produto”...,  como se o projeto cultural fosse uma proposta mercantilista. Q ue cultura é esta? A arte produzida com recursos públi

TELMO PADILHA 16 ANOS NA ETERNIDADE

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No último dia 16 de Julho completaram 16 anos da morte, provocada, por um acidente do poeta e jornalista  Telmo Fontes Padiha, na rodovia Itabuna/Buerarema. Nome que muito representou Itabuna, quando cerca de 40 obras suas, foram traduzidas para outras línguas  e o poeta em Itabuna sequer é um nome de rua. Depois de sua morte, o jornalista seu amigo, Joselito dos Reis entregou um documento à Câmara para que o seu nome  fosse dado  a uma das praças da cidade (Alto dos  Eucaliptos  ,bairro da Conceição,onde residiu o poeta, mas o projeto  foi arquivado, na época pelos  vereadores:  Luís Sena e Carlito do Sarinha. Os vereadores de nossa cidade bem que deveriam  rever esse projeto. Com certeza, os familiares do poeta e os itabunenses  agradeceriam.  As  autoridades  (vereadores) , dessa cidade,  bem que deveriam olhar com mais carinho essas questões. O homem morre, mas sua história fica.     Telmo Padilha, além de um poeta  internacional, também era funcionário  público f

CLUBE DO POETA TEM NOVO PRESIDENTE

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O poeta Antonio Oliveira, vice-presidente do Clube do Poeta Sul da Bahia. no último  dia nove,  atendendo  solicitação do presidente Clovisnaldo Argolo assumiu a presidência daquela entidade.  O poeta Clovisnaldo Argôlo cumprindo o estatuto da entidade, alegou falta de tempo, devido ao seu serviço público, frente à FICC. O novo Presidente tem como principal meta mobilizar os poetas sócios do Clube, neste sentido, dentro dos próximos dias marcará reunião. Nos adiantou que um dos itens da reunião será o lançamento da Antologia Centenário, que deverá ser lançada ainda este ano.  

O RIO

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Vamos falar sobre um rio... rio que por aqui corria... agora flutua... podemos, até, imaginar como esse rio corria... sei, de ouvir falar, que daquela jaqueira à beira do caminho, no pé da ladeira, um menino pulava e... tchibum! Se banhava nas águas do rio... nadava e pescava nas águas desse rio... agora o rio flutua...  e, ao amanhecer do dia, torna-se visível, em névoa, sobre o leito vazio, aliás, quase vazio... cortado em lagoas cheias de taboas, agoniza esse rio. Será possível recuperar esse rio? Creio que se plantarmos árvores, em largas faixas, às margens desse rio quase vazio... com meu olhar de poeta, já vejo uma floresta e muitos ninhos de passarinhos... e muitas frutas comestíveis para alimentar os macaquinhos que por aqui andam aos bandos e, até, vêm comer em nossas mãos quando se acostumam com a gente. Vejo os charcos se emendando   e o rio se avoluman

TRÊS POEMAS RECENTES DE JOSELITO DOS REIS

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PROTESTO Sou o  destino! Sou o tempo! Sou o vento ! Não tenho  projetos Procuro a paz, o silencio O direito de viver; sou protesto!  Vivo na lama da enganação Vivo no drama da desonestidade Vivo no pesadelo do medo do tempo      Roubaram minha paz Escravizaram a minha alegria Exterminaram a honradez e a sensibilidade  Tudo mudou... Podaram de mim, meus sonhos. Mas, não conseguiram apagar meus pensamentos. 20.06.13 POETA... Não tenho teto Sou levado pelo vento... Exposto ao tempo... Nem tão pouco Terra registrada... Não comungo com divisas E nem fronteiras! E da concentração “do ter” Vivo o sofrimento dos desiguais dos  excluídos. Vivo sustentado pela força Do apelo dos animais; Na beleza e sinfonia Do cantar dos pássaros; Na sensibilidade do perfume Das flores perdidas no campo... Enfim, vivo do encanto das cachoeiras Dos  rios e mares; Do brilho do Sol Das estrelas E da Lua... Além  do

ABL elege Fernando Henrique Cardoso para a sucessão do jornalista João de Scantimburgo

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A   Academia Brasileira de Letras   elegeu no dia 27 de junho, o novo ocupante da Cadeira nº 36, na sucessão do jornalista   João de Scantimburgo , falecido no dia 22 de março deste ano, em São Paulo. O vencedor, com 34 votos,  foi o sociólogo e professor Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República em dois mandados consecutivos (1995 a 1998 e 1999 a 2002). O eleito, imediatamente após o resultado, recebeu seus confrades e convidados na Fundação Eva Klabin, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O novo Acadêmico recebeu 34 dos 39 votos possíveis. Votaram 24 Acadêmicos presentes e 14, por cartas. Houve uma abstenção.