A verdadeira história do bairro São Caetano
O Fuminho R. Santana Nos idos de 1947, o bairro São Caetano era um aglomerado de poucas casas espalhadas, cercadas por roças de cacau, roças de mandioca, bananeiras, jaqueiras, canaviais, frutas em abundância, muita mata e uma fauna maravilhosa. Sua gente era de trabalhadores rurais, pequenos cacauicultores, pescadores, caçadores, oleiros, carpinteiros, marceneiros, lavadeiras, parteiras, benzedeiras, pedreiros, açougueiros e alguns minguados bodegueiros. A vida no povoado corria sem novidade, monótona, lazer só para os machos, à noite, nas casas das caftinas Helvécia e Rosa, ou, algum bate-coxa de final de semana em cabaré fétido, quando dois sujeitos roubaram umas bolas de fumo de algum armazém da iniciante Itabuna, e, numa canoa (a ponte Lacerda estava em construção), atravessaram as água limpas e caudalosas do rio Cachoeira e vieram ao povoado passar as bolas de fumo ao atravessador. Os elementos, ladrões chinfrins, foram presos, logo depois, com o atravessador, o bodegueiro Permín
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