Poesia, a Mãe de todas as artes
Quatro poemas recentes de Joselito
Incontida Realidade
Às vezes olhando
A linha do horizonte
No firmamento infinito
Em transe
Pela beleza divina
Sentindo o cantar dos pássaros
Me sinto tão só...
É que me acho em sonhos
Do oceano de minhas lágrimas
Por não saber amar
Ou amar demais...
Equilibro...
Os empecilhos externos
Tem conexão direta
Com o nosso sistema
Nervoso central...
Através de nossas mentes...
Saindo do psicológico
Para o real
Dos órgãos do nosso corpo
Vêm às emoções
Vêm às dores...
Do inimigo e dos amores
Suportados pela luz
Do nosso espirito...
Que equilibra
Nossas situações
Haja almas e corações
Tente dá adeus as ilusões!
As flores ainda floresces
Embelezam
E perfumam os campos.
Adolescência, fantasia e sonhos
Juventude, esperança e ilusões
Maturidade, compromissos e realidades
Das vitórias...
Das derrotas...
Martírio de sorrisos e tristezas...
Dor e lágrimas...
Na luta gloriosa ou inglória
Apagado pelo vento...
Vem o peso da idade e a solidão
Dando lugar à retrospectiva da saudade
De um corpo frágil
Prenúncio celestial...
Entre a luz do Sol
E a luz da Lua...
De um tempo agora perdido
Que inexplicavelmente esquecido
Ficou para trás.
Ilusão...
Perdido no tempo
Sem destino
Como o zangar inocente
De um menino
Que perde o seu doce
Do engano...
Me desencontrei
Do vento...
Saí de mim
Tornei-me você...
Só para encontrar
O tamanho do nosso amor!
Não deu...
Afoguei-me
Em um oceano de lagrimas
Oxigenado pela solidão
Fazendo calar as batidas
Do meu coração...
Ai caí nas armadilhas
Da ilusão.
Joselito dos Reis, poeta, jornalista e fundador do Clube do Poeta Sul da
Bahia
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