Itabuna 110 anos
Itabuna 110 anos
Incravada no coração da Mata Atlântica
No cantar da Nambu, sabiá e Juriti
As margens do perene Rio Cacheira
Da Ilha do Jegue, das graúnas e macucos
Dos paturis, curiós e leões dourados
Nascia Itabuna!
Abençoada pelo Sol Dourado e São José!
Dos sergipanos, sírio-libaneses e aventureiros
Dos coronéis... dos jagunços e do sangue derramado...!
Dos tropeiros... Que enfrentavam tocais e atoleiros... na entrega do cacau.
Itabuna da Maria Fumaça, do comércio pujante
Da indústria do cacau... Do mel do “fruto do ouro”; do bem do mal
Itabuna do “Fuminho”, Manguinha, “Cajueiro”, e Pontalzinho.
Das mulheres criativas e os homens guerreiros...
Amélia Amado, Maria Pinheiro e Dona Senhora e Rita Fontes; Firmino Alves, Henrique dos Reis, Ferrarão e Alcântara; Paulo de Souza, Ottoni Silva e Mario César.
Dos poetas e escritores: Jorge Amado, Telmo Padilha, Hélio Pólvora, Plinio de Almeida, Firmino Rocha, Ariston Caldas e Waldeny Andrade
Itabuna valente que não se entrega...
Referência do comércio, serviços, saúde e educação
Conhecida de sul a norte do Brasil
Hoje triste pagando o pecado anunciado
Desta pandemia...
Mas a sua população é forte,
Mesmo triste, sorrir, acredita!
Na galhardia da escuridão ou da aurora
Em meio às guerras, às lutas sempre vencerá...
No reflexo do alicerce positivo
Que ficou na história
Tornando-se na glória e na Lei em “cidade universitária”
Em meio a tantas vitórias.
Joselito dos Reis
28.07.2020
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