três poemas de Joselito dos Reis
AGRADECIMENTO AO PAI
Meu Deus
Que bom eu ser
Da época da “jovem guarda”
Da “bolsa nova”
John Leno e Elvis Presley...
Da época em que ouvíamos
Os sinos badalarem e irmos à missa
De pedirmos a benção dos nossos pais
E do padre...
Da família rezando à mesa
O pão de cada dia...
Época da dignidade, respeito
E amor
Onde todos colhiam em seus jardins
Amores e flores...
Hoje vivo dessa saudade meu PAI...
Meu Pai do Altíssimo
Rogai por nós
Tenha piedade de nós
Pois somos a sua voz
À sua semelhança...
Perdão SENHOR!
As crianças ainda sorriem à vida
Nossa gratidão...!
Também pelos pássaros
Que ainda cantam nos campos.
Do seu verde, ímpar, incomum...
Coberto pelo o infinito azul
Pelo brilho o dourado, diamante
Do Astro Rei, o Sol!
Nossa gratidão Pai Supremo.
Vamos adiante...
27.02.2021.
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Mundo Insano
Viver hoje não é sonhar
Viver hoje é realidade
Em um mundo tirano-bacteriano
Poluído por vírus letais
Realidade de corpos máquinas
Vegetando na poluição cibernética
Terrestre, no espaço ou no ar
Ao longo do tempo plantando veneno
De corpos precoces
Que não retornam mais...
Maldade!
Desgraças crescentes do próprio homem
Que desaprendeu sentimentizar
E isolados, cada vez mais sozinhos
Não sabe qual o caminho...
- Só o de destruir e matar!
Maldade!
Herança de podres poderes...
Substituindo a fé e os sentimentos
Quando não se fala mais de amor
Ninguém quer mais plantar uma flor
Preferem gemer na dor
Na construção do seu jardim artificial...
Maldade!
Sem o cantar dos pássaros, sem sorrir...
Sem o brilho do Sol e sem o reflexo do Luar...
Que ao longo de gerações e gerações
Na ambição! Um mundo insano se criou.
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O tamanho
Da minha dor
Da minha imanência
Da minha impotência...
Provocada por vocês...
Só eu sei...
Por isso não me julgues
Esquecendo o amor!
Pois na gramática do tempo
Desse verbo proibido!
Levado pelo vento...
Só quem O conjuga é Deus.
Assim disse Seu Filho.
Entre sofrimento, sangue
E lágrimas... JESUS.
Joselito dos Reis
26.02.2021
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