DOIS POEMAS RECENTES DE JOSELITO DOS REIS

Cidade de Itabuna, Rio tomado pelo o esgoto!

Cidade turva...

Neste dia
"Porque todo dia é dia
Do meu PAI"...
Resolvi caminhar
Pelas ruas, avenidas
Da minha cidade...
Vias sem vida e sem calor, sem cor.
Triste!
Como já disse antes
"Cidade triste"...
De gente torta
De horizonte vazio
De Rio poluído
Mau cheiro a exalar...
Escuro e frio.
De pobres peixes a balbuciar o oxigênio
da água morta...
Caía uma chuva fria
Que parecia lágrimas
Dos peixes querendo viver...
Na tortura do sofrer
Do erro da dor do odor
Feito do homem predador
Poluidor mil do Rio e da atmosfera...
Do ar.
Neste dia sem cor
Até o sol se escondeu
Para não brilhar!
Mas na beira-rio
Ainda existe vida
E flor...
Joselito Dos Reis
10.04.2021.


Sonho...


O seu vestido de algodão
Colado nesse magmifico
corpo angelical
De cor azul 
De sol dourado e radiante...
Fez brilhar minha alma
E balançar meu coração 

Trazendo de volta 
O meu sorriso triste e apagado
Que estava no tempo perdido...

No seu abraço
Senti paz sem razão
Emocão, ilusão...
Meu corpo se sacudiu
De alegria, magia...
Sem perdão...

Sentindo "o cheiro veneno"
Do seu hálito quente
Com sabor de amor!...

Seus olhos me encantaram.. 
Enfeitiçaram-me!
E para sempre tornei-me
Escravo desse infinito amor

Ébrio, sem rumo
E sem destino...
Com cheiro de jasmim
E gosto de flor.
- Chorei!
Foi apenas um sonho!
Com pena de mim.

Joselito Dos Reis
12.04.2021

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