Obrigado meu Pai Supremo.

 Obrigado meu Pai Supremo.

Quase meio século na comunicação regional

Neste dia, de 07 de abril, em 1972, ainda estudando no IMEI, hoje IMEAM, depois Colégio Estadual, fui levado - e o que agradeço muito - ao Diário de Itabuna, pelo meu primo/irmão e ceplaqueano, Jailton Reis. Ali com o meu primeiro emprego com carteira profissional assinada, trabalhei por quase 25 anos. Sua diretoria, complexo Rádio Jornal S/A/Editora Diário de Itabuna Ltda., era formada por Marilene Céo, Waldeny Andrade e no setor comercial e pessoal, do jornal, Neusa Maria, esposa de Delcione Soares, da loja Paulistinha, ambos em outra dimensão, quando o jornal fez circular a sua última edição, em 11 de janeiro de 1995, (já estávamos no jornal Tribuna do Cacau e prestando serviços à Associação Comercial de Itabuna, mais tarde como diretor de comunicação da Câmara de Itabuna e Coordenador de Comunicação da EMASA S/A. Ai, com o fechamento do jornal, se encerrava um ciclo de parte de uma grande história; O último exemplar de um jornal que foi também uma grande escola do jornalismo regional (Na época não contávamos com faculdades de jornalismo), e que contribuiu muito para o progresso de nossa região, no qual me tornei um profissional "drt/mt/ba-113". Portanto, estou completando 49 anos no setor, em Itabuna. O que agradeço muito a Deus, e grandes nomes que encontrei no referido, como: Plínio de Almeida, Waldeny Andrade, Telmo Padilha, Raimundo Osório do Couto Galvão, Ricardino Batista, Eugenio Ramos, Roberto Pedreira, Vliy Modesto, Ariston Caldas, Nilson Andrade, Edvaldo Pereira de Oliveira, editores e redatores-chefes, além de muitos outros, que chegaram posteriormente: Ederivaldo Benedito, Kleber Torres, Everaldo Benedito, Carlos Barbosa, Valdenor Ferreira, Juarez Vicente, Carlos Fagundes, Luís Conceição, Odilon Pinto e outros que nos falha a memória. Na época de um jornalismo sério, feito com ética e amor, varávamos as noites para colocar o jornal cedinho do dia seguinte na rua; bancas de revistas e despachar os jornaleiros e outras cidades, através dos ônibus da SULBA.
Jailton

Eram tempos bons e sofridos, de redações cheias de notícias e de amigos e colegas para os "bate papos" dos finais de tardes; dos plaquês, das linotipos e impressora rotoplana! Também de Seu Pedro, Seu Altino, Dinho, Francisco Peixe, Raimundo Amarelão, Joãozinho e João da Pomba. Dos colunistas: Luís Wildes, Serafim Reis, Diogo Flávios, Adilson Cezimbra (Dikas) e o embaixador do Rio de Janeiro, Almir Look (UUUUAAAAUUUU!!!). Hoje muitos deles, em outros Reinos Planetários. Agraço a todos eles, minha ascensão, mesmo, com o diretor geral da empresa, na época, não me dando disponibilidade de tempo para que eu pudesse concluir na FESPI, o meu Curso de Pedagogia ("O emprego ou o estudo!"), do vestibular de 1978!

Obrigado meu Pai Supremo, por hoje, coincidentemente, Dia Mundial do Jornalista, está vencendo às adversidades e poder contar um pequeno trecho desse tempo, que ainda por nós, não foi esquecido.... Estamos na luta!

Miseráveis...

 

                             Aos demagogos da cura da pandemia

 

Os humanos

São monstros ambulantes

Que vendem suas almas

Por dinheiro e poder

Esquecendo-se da maior joia

Que eles têm os sentimentos

Divinos!

Por traz de uma curtida de aço!

Na terra e no espaço

Reflexo do ódio aos miseráveis

Que amam...

E choram sufocados

Dentro de um grito sem voz...

Da alma presa e perdidas 

No infinito.

Tentando semear e colher

Uma flor...

Na angústia da sórdida dor.

Neste dilema da tentativa

Do poeta ainda escrever poema.

 

Joselito dos Reis

03,04.2021

 

 

  

Joselito dos Reis - Poeta e jornalista



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