DOIS POEMAS RECENTES DE CLOVISNALDO ARGOLO
Odisseia Poética
Ao Clube do Poeta Sul da Bahia
Poesia que hoje exprimo
Meu gosto por ti é paixão
Vem de longe, muito longe
Dos salões gregos e suas
líras
Das cantatas, trovas e
cordéis
Indo aos quatro cantos do
mundo
Fazendo-se ser vislumbrada
Em encantos doces versos
Poesia tu me fazes
Nunca esquecer
A Iliada odisseia de
Homero
Mergulhar no mar de Camões
Ser imperecível, fiel e
genial
Feito Flor Bela Espanca,
Dante e Vilon
Voar sem bússola e sem métrica
No céu das frases
inconfundíveis
De Bilac, Castro Alves e
Fernando Pessoa.
Me faz ser moderno que nem
João Sereno
Drummond, Cecília e Cora Coralina.
Timoneiro da arte que nem
Ivann Montenegro
Sábio feito Caboclo
Alencar em versos e prosas
José Basto, Firmino Rocha
e Valdelice Pinheiro.
Ter a cara de Jorge Araújo,
olhos de Eva Lima
e a irreverencia de Juarez Vicente
O filosofar e o poetizar
de Antônio Oliveira,
Walmir do Carmo, Donaciano e o repente de Azulão.
Ter a cara e o carisma de
Zélia Possidônio
e a virtude do criar
de Zé Delmo e Gal Macuco
Ter a doçura de Eglê
e Ramon Vane
E a sensibilidade de Glória
Brandão
Ter a serenidade de Genny
Xavier e Rui Póvoas
Ter o encanto de Jailton
Alves
Contos, cantos e encantos de Romilton Teles
Ter a leveza e o carinho
de Maria Alice e Aldenora
Aldo Bastos e Joselito dos
Reis
Ter a luz dos versos de Adeildo Marques
Poesia que me arrebata
toda hora
Aqui faltam tantos nomes
de poetas
Mas tenha certeza poesia
Eles estão vivos e também
eternizados
Pelos versos que a ti fizeram
Eles dormem no colo do
tempo
Regozijando de prazer de
descansarem
Em tua eterna morada, poesia
Tu, oh! Poesia faz todos
os poetas
Sonhar em sempre, ter um
Clube de Poesia
Eternizando memórias.
O Olhar
e a irreverencia de Juarez Vicente
Walmir do Carmo, Donaciano e o repente de Azulão.
e a virtude do criar de Zé Delmo e Gal Macuco
Ter a luz dos versos de Adeildo Marques
Está de olhos abertos
Nem sempre é está
De olhos atentos
Está de olhar atento
E com os olhos abertos
É enxergar tudo por certo
Com os olhos de dentro
Porque nem tudo que se vê
Deve se enxergar!
Pois, ao ver, deves enxergar
Tudo ao seu redor
E assim ver o mundo
De olhos atentos e
abertos.
23.08.13
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