POETAS SAUDAM PREFEITO COM RECITAL DE POESIAS EM FERRADAS


Zélia Possidonio, uma grande defensora da poesia

 Hoje (08) as dez horas, conforme estava previsto, para comemorar os 60 anos de idade, do Prefeito Capitão Azevedo, os poetas de Itabuna, do quadro social, do Clube do Poeta Sul da Bahia, repetiram o gesto dos anos 40, quando o escritor Jorge Amado, filho da terra, foi recebido em Ferradas com muita alegria e pétolas de rosas.

Os poetas itabunenses repetiram esse mesmo gesto, após um recital de poesia, dedicado ao Prefeito em frente a casa de Jorge Amado que foi transformada em um espaço cultural. o que deixou o prefeito muito alegre.

A organização do evento foi da poetisa Maria Alice, que contou com o apoio dos poetas: Clovisnaldo Argolo,presidente da entidade, Adeildo Marques, Zélia Possidonio, Donanciano e Solvia Macedo, Sônia Amorim, Romilton Teles, Antonio Oliveira e Joselito dos Reis, ideializador e fundador do Clube.

O bairro de Ferradas, local onde nasceu Jorge Amado, também recebeu benefeitorias em sua praça e na entrada do bairro, onde foi construindo um anel rocoviário e instalado a estátua do escritot, com mais de quatro metros de altura, o que deixou os moradores do local bastante satisfeitos, pois nenhum prefeito tinha tomado tal iniciativa de reconhecimento ao trabalho do amado Jorge.  Por isso Azevedo está de parabéns duplamente.


Ficc lança livro sobre história da ferrovia da Região Cacaueira


A Prefeitura de Itabuna e a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), lançam domingo (13), às 19h, na Livraria Nobel do Shopping Jequitibá, o livro ‘Os caminhos de ferro: a história da ferrovia na Região Cacaueira da Bahia’, de Manoel Tenório Junior.


O livro retrata a historia da ferrovia sob a ótica da abordagem característica da história econômica, onde o trem surge como um importante vetor para o crescimento e distribuição de mercadorias, com destaque para a exportação do cacau. Para Tenório, o trem sedimentou a região como primária exportadora. “A ferrovia veio fazer o papel de corredor agrário exportador”, comenta.


A obra resultou da monografia apresentada pelo autor na conclusão do curso de História na UESC em 2003, que posteriormente passou por uma pesquisa mais refinada para seu Mestrado em Cultura e Turismo na mesma universidade em 2005. O trabalho apresentado foi apreciado pelo escritor e ex-presidente da Ficc, Cyro de Mattos, que na época o convidou para escrever um livro sobre a história da ferrovia na região cacaueira com o selo da Fundação.


Para o historiador pernambucano, que mora há 26 anos em Itabuna, o livro compõe um importante capítulo da história do sul da Bahia, onde o trem proporcionou desenvolvimento, tanto na produção de cacau, quanto na criação do trajeto urbano de várias cidades da região sul, dentre os quais se podem destacar Itabuna, Ilhéus, Itajuípe e Uruçuca.


O longo período de pesquisas sobre as ferrovias valeu a pena para o autor porque servirá de acervo para estudantes e pesquisadores da região. ”Espero que seja disseminada a história da ferrovia, criando assim, uma referência para posteriores pesquisas e também um norte para estudantes de escolas em todos os níveis”, finaliza.

Minicurrículo do autor


Manoel Ursino Tenório de Azevedo Junior nasceu no Recife e mora em Itabuna desde 1986. Mudou-se para a Bahia quando passou no concurso para analista judiciário. Formado em Economia (Unicap/UESC) e História (UESC), também é Mestre em Cultura e Turismo (UESC/UFBA).


O historiador carrega em sua história de vida uma intimidade com as estradas de ferro. Seu avô materno foi trazido de Portugal por ingleses para trabalhar em uma empresa responsável pela instalação e operação de linhas de bondes na capital pernambucana. Além disso, quando criança Manoel vivenciou o fluxo constante dos trens de cargas que traziam riquezas para o Porto do Recife, pois a estrada de ferro da capital pernambucana passava a metros do quintal de sua casa.

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