Público lota centro cultural no segundo dia do VI Festival de Dança Itacaré


A programação reúne espetáculos, intervenções, oficinas, rodas de conversa e exibição de documentários. Acontecem no Centro Cultural Porto de Trás, Itacaré e Teatro Municipal de Ilhéus.

Por - Vera Rabelo - Nem a forte chuva com rajadas de vento da noite de quinta-feira, 14, não diminuiu o brilho do VI Festival de Dança Itacaré, que teve casa lotada no segundo dia da programação. Dançarinos anfitriões do Núcleo da Tribo abriram as atividades no Centro Cultural Porto de Trás, com o espetáculo Toque de Guerra, emocionando a plateia. Com criação e direção de Verusya Correia e participação dos interpretes-criadores Aristides Xixito, Jamerson Santos, Miquiba Cruz, Valmilson Pericles Nascimento, a montagem denomina-se uma manifestação pela vida coletiva.
 
Em seguida, o palco foi ocupado pelo espetáculo Nosso Lindo Balão Azul, da companhia Entretantas Conexão em Dança, de Curitiba, com criação e performance de Gladis Tridapalli, Ludmila Veloso, Mabile Borsatto e Raquel Bombieri.  O trabalho se explica como uma brincadeira assumida com as noções de coreografia, ora dança com passos exatos na música, ora perde o compasso, e usa da repetição para transformar sua própria fisicalidade, seu próprio design.

Conversa - Na manhã desta sexta-feira, 15, o artista e gestor cultural Jacson Santos mediou a conversa Políticas Públicas para a Dança, no Estúdio Armondes, com a participação de dançarinos e agentes culturais. Após relatar sua ampla experiência nos colegiados e instituições desse setor, ele compartilhou conhecimentos sobre a Lei Orgânica da Cultura da Bahia – Nº 12.365, de 30 de novembro de 2011 – e incentivou ações para o fortalecimento da cultura municipal.

A sexta edição do Festival de Dança Itacaré prossegue até domingo, com apresentações dos espetáculos Solus Híbridus, da companhia homônima e Asararas, do grupo Mangrove Tectactile & This is Not, nesta sexta, 15, às 19 e 20 horas, no Centro Cultural Porto de Trás, onde também acontecem a oficina Agência de Rolês, às 16 horas, e a intervenção Transakrytca, antes e depois das apresentações.

Sábado (16), o palco da dança será ocupado pelos espetáculos Mulata, da bailarina Wilemara Barros (Cia Dita), Solo Hibridus e Sentença, do grupo Misturarte, 19, 19h30 e 20 horas, no Centro Cultural. No encerramento da etapa de Itacaré, domingo (17), o roteiro começa com a conversa Vivendo de Arte: Circuitos e Estratégias, dirigida por Felipe Assis, 16 horas, no Estúdio Armondes e termina com encenações do solo Pele de Foca, da bailarina Melissa Figueiredo e do espetáculo Entrelinhas, do grupo Ponto Art, 19 e 20 horas, no centro cultural.

Ilhéus – Na semana seguinte (22 e 23), a produção do Festival de Dança Itacaré desloca-se para Ilhéus, onde se apresentam o solo Mulata, da Cia Dita e o espetáculo ISTC, solo da bailarina Isaura Tupiniquim, dia 22, às 19 e 20 horas, no Teatro Municipal de Ilhéus.

No sábado (23), o escritor e diretor de teatro, Pawlo Cidade, ministra oficina sobre Produção Cultural, 10 horas, na Academia de Letras. O último dia do festival será marcado pelas montagens O Crivo, do grupo Ateliê do Gesto e Da Própria Pele não há quem Fuja, encenada por ExperimentandoNus Cia. de Dança, também às 19 e 20 horas, no Teatro Municipal.

O evento é uma realização da Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Serviço
O que: VI Festival de Dança Itacaré.
Quem: Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita.
Quando: 13 a 17 de setembro (Itacaré) – Centro Cultural Porto de Trás e Estúdio Armondes.
   22 e 23 de setembro (Ilhéus) – Teatro Municipal e Academia de Letras.
Quanto: Gratuito
Curadoria e direção artística:  Coreógrafa Verusya Correia – (73) 99990.4873
Assessoria de Imprensa: Jornalista Vera Rabelo – (73) 98809.1730
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Espetáculos sobre identidade de gênero e Oxumaré marcaram abertura do VI Festival de Dança Itacaré

O evento é uma realização da Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

O Balé do Teatro Castro Alves abriu a programação do VI Festival de Dança Itacaré, quarta-feira, 13, com os espetáculos Dan e Generxs, no Centro Cultural Porto de Trás. O evento segue até domingo, 17, com apresentações de dança, oficinas, intervenções artísticas e rodas de conversas. As atividades acontecem também no Estúdio Armondes, onde foi exibido o documentário Raimundos: Mestre King e as Figuras Masculinas da Dança na Bahia, dirigido por Bruno de Jesus, mostrando o legado deixado pelo precursor da dança afro na Bahia e no Brasil.

A coreografia Dan, dirigida coletivamente por Rosa Barreto e elenco formado por sete bailarinos, é inspirada na simbologia de Oxumaré, orixá ambíguo - macho e fêmea/ água e terra – caracterizado pela serpente sagrada do Daomé-Benin, que representa a eternidade e a mobilidade sob a figura de uma cobra que engole a própria cauda. “Estamos muito felizes por participar desse festival, em um lugar tão especial como Itacaré”, enfatizou a coreógrafa, pontuando a emoção proporcionada pela proximidade com o público. “Uma troca de energia muito forte e comovente”, disse ela.

O segundo espetáculo da noite, Generxs, com dez dançarinos em cena, iluminou o debate contemporâneo sobre gênero e sexualidade. “Provocamos a discussão sobre as relações cotidianas e sutis que permeiam esse tema”, destacou o coreógrafo Leandro de Oliveira, que divide a direção com o elenco. A intenção é levar o público a refletir, partindo de imagens e contextos que mostram a crueldade a que são submetidos os indivíduos na construção da identidade de gênero. “O festival tem uma importância enorme para todos nós, pois permite a circulação e intercâmbio da produção artística”, completou.

Alcance - Para a diretora artística do festival, Verusya Correia, a sexta edição do evento consolida Itacaré como importante circuito da produção artística da Bahia e do Brasil. “Agradecemos imensamente a todos os parceiros, artistas e instituições que nos apoiam, sobretudo à equipe de produção”, ressaltou durante receptivo aos visitantes. Participam do festival 66 pessoas, entre bailarinos, palestrantes e oficineiros, de Salvador, Itacaré, Valença, Curitiba, Ipatinga, Belo Horizonte, Goiânia, Paraíba e Fortaleza.

Nesta quinta-feira (14), o palco do Centro Cultural Porto de Trás será ocupado pelas montagens Toque de Guerra, com o Núcleo da Tribo e Nosso Lindo Balão Azul, do grupo Entretantas Conexão em Dança, às 19 e 20 horas. A programação completa está disponível no site http://festivaldedancaitacare.com.br/

Na semana seguinte (22 e 23), a produção desloca-se para Ilhéus, com espetáculos e oficina no Teatro Municipal de Ilhéus. O evento é uma realização da Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Serviço
O que: VI Festival de Dança Itacaré.
Quem: Casa Ver Arte e Comunidade Tia Marita.
Quando: 13 a 17 de setembro (Itacaré) – Centro Cultural Porto de Trás e Estúdio Armondes.
22 e 23 de setembro (Ilhéus) – Teatro Municipal e Academia de Letras.
Quanto: Gratuito
Curadoria e direção artística:  Coreógrafa Verusya Correia – (73) 99990.4873

Assessoria de Imprensa: Jornalista Vera Rabelo – (73) 98809.1730

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