"Chão de Sangue": Um recente poema de Joselito dos Reis
(A um regime sem comando! a às crianças atingidas e mortas por balas perdidas ou não).
Num marasmo
De labirintos infinitos
De seres humanos abutres
Que matam...
De labirintos infinitos
De seres humanos abutres
Que matam...
Choro as dores
Do meu ego
Da minha impotência
Sem flores
Do meu ego
Da minha impotência
Sem flores
Vendo crianças
Sofrerem torturas
Da perversidade...
Maldade pura!
Sofrerem torturas
Da perversidade...
Maldade pura!
De um descalabro
Triste e cruel
À deriva de infâncias
Levadas pelos ventos
Triste e cruel
À deriva de infâncias
Levadas pelos ventos
De um destino incerto mortal
Nos morros sem amores
Dentro da guerra!...
Insana e cruel
Nos morros sem amores
Dentro da guerra!...
Insana e cruel
Dobro-me diante da miséria
Da matéria de mais um corpo morto
Onde uma vida
Transforma-se no vazio
Da matéria de mais um corpo morto
Onde uma vida
Transforma-se no vazio
Preenchida pela ignorância
Da ambição de um drogado assassino
Deixando cair lágrimas inocentes
No chão de sangue...
Da rua ou da favela
Da ambição de um drogado assassino
Deixando cair lágrimas inocentes
No chão de sangue...
Da rua ou da favela
Plantadas nos túmulos do tempo
Cobertos pela a inércia
De um regime fascista qualquer
De uma blindada corrupção
Sem solução!
Cobertos pela a inércia
De um regime fascista qualquer
De uma blindada corrupção
Sem solução!
Joselito dos Reis
04.11.2017
04.11.2017
O seu livro, recentemente lançado em Itabuna e Ibicaraí, sua cidade natal, de pensamentos e poesias, intitulado: "Grito Sem Eco" pode ser encontrado no ABC da Noite, do Caboclo Alencar; no Café Pomar; nas bancas de revistas do Pontalzinho e da ponte do Marabá, com Zika! Ou peça pelo telefone 73. 98846 0505, ou pelo 73 99140 1831, Ibicaraí, com Boró!
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