Um poema inédito de Joselito dos Reis
Saudade de um poeta
Ao poeta Farid Maron
10.10.2016
Lá vai o poeta... Lá vai o
poeta!
Vivendo na mente suas lembranças
De juventude e de criança...
Pelas ruas, avenida e praças.
De sua cidade... A perambular!
Carregando um olhar distante
Uma grande tristeza no
semblante
Por não mais poder contar;
Com o nascer da aurora como antes
Na sua querida cidade
esquecida...
Chora o seu desmando...
Lá vai o poeta, lá vai o
poeta!
A implorar um basta!
Antes de senti uma ilusão!
Impotente e movido pela
saudade
De não poder banhar-se
No rio de sua infância,
implora!
(hoje rio poluído...!)
Lá vai o poeta! Lá vai o
poeta!
Decepcionado e com uma dor no
oração
Uma aflição no peito
Talvez devido a um amor desfeito...
Sem emoção...
Já não ouve mais a voz da
razão
O cantar dos pássaros
O desfolhar das árvores na
primavera
O desabrochar das flores para
colhê-las...
O banco da praça para
enamorar... Está vazio!
Lá vai o poeta, lá vai o
poeta!
De passos cansados e mente
sadia
Deixando aflorar mais uma poesia...
Tentando transforma os seus
sonhos
No vento infinito de sua
realidade
Dentro do grito de sua eternidade.
Lá vai o poeta! Lá vai o
poeta!...
Joselito dos Reis
10.10.2016
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